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Filha do coronel Tibério Vilar, a empresária recém-viúva volta a Bole-Bole com o caçula Tiago, para acompanhar os preparativos do casamento da filha Zélia. É também mãe de Pedro. Sua família tem um longo histórico de rivalidade com os Rosado.

Filho de Candinha, é casado com Helena, pai de Laura e avô de Stela. Sua Usina Rosado fabrica a tradicional cachaça Bole-Bole. É o líder político dos tradicionalistas e, dizem os opositores, foi o prefeito mais corrupto da história de Bole-Bole.

Viúva, é mãe de João Gibão e Lua. Rendeira de mão cheia, o capricho do seu artesanato é conhecido em toda a região. Sabe guardar os segredos que lhe confiam. Ficará bastante próxima de Vitória, mãe da noiva de Lua, Zélia.

Filho de Leocádia, irmão de Lua e namorado de Marcina, tem esse apelido porque nunca tira o seu gibão. Chama atenção pela corcunda e pelas visões premonitórias. Toca tuba na banda de Totó, e é também vereador e dono da loja de aves.

Veterinária, cabeça-dura como a mãe Vitória, herdou do avô Tibério o ódio à família Rosado. Testemunhou a ladroagem da prefeitura corrupta de Zico Rosado, homem que despreza. Lidera o movimento saramandista, com seus irmãos Pedro e Tiago.

Recém-eleito como prefeito de Bole-Bole, honesto, é politicamente neutro. Irmão de João Gibão e filho de Leocádia, está de casamento marcado com Zélia Vilar, herdeira de uma das famílias mais poderosas da região.

Casado com Maria Aparadeira e pai de Marcina, trabalha com ambas na sua botica, a única farmácia da cidade. Bolebolense roxo, costuma colocar o coração pela boca quando o assunto é política. Frequenta o bar da pensão de Risoleta.

Mulher de Cazuza e mãe de Marcina, é a parteira oficial da região e vive na igreja cercada por Fifi e Redonda. É também ambiciosa, sonsa e fuxiqueira. Tradicionalista, odeia o namoro da filha com João Gibão, a quem chama de “vendedor de alpiste”.

Trabalha com o pai Cazuza na sua botica, e vive brigando com a mãe, Maria Aparadeira, por causa de seu namoro com o misterioso João Gibão, que nem pode ouvir falar de casamento. Por essas e por outras, ela arde de desejo não consumado.

Teve sete filhas que se mudaram para outras cidades, e mora com o caçula Aristóbulo, a quem chama de Neném. Quando o filho não está em casa, ela cuida de seus gatos e perturba o descanso eterno de seu marido Belisário.

Filho de Pupu e Belisário, nasceu depois de sete irmãs, o que dizem que dá em lobisomem. Sofre de insônia crônica há mais de dez anos. É professor de Latim e orador oficial da cidade, além de coletor de impostos e presidente do Centro Cívico.

Depois de anos longe de Bole-Bole, tornou-se dona da pensão e do bar que atrai homens de família e tira o sono de esposas. Vive sorrindo, mas esconde uma grande tristeza do passado. Sente atração pelo lado selvagem do professor Aristóbulo.

Homem de confiança de Zico, é dissimulado e inescrupuloso, e esconde sua verdadeira índole até de seu “padrinho”. No passado, desvirtuou Laura, filha do patrão. Volta a tentar seduzi-la. É responsável pelo comércio dos produtos da Usina Rosado.

Hoje avoada, nem parece a mulher de fibra que no passado vingava cada Rosado morto. Por conta dessa guerra contra os Vilar, abriu mão do seu grande amor, Tibério, patriarca da família rival. Mora com o filho Zico, a nora Helena e a bisneta Stela.

Pai de Vitória, e avô de Pedro, Zélia e Tiago, o coronel dedicou sua vida à guerra contra a família Rosado. Ranzinza, hoje só quer mesmo sombra e água fresca. Passa o dia cochilando e tomando conta da vida dos outros, enraizado na sua poltrona.

Bolebolense juramentada, é casada com Encolheu, com quem teve a filha Bia. Come a todo instante, por qualquer motivo, e não tolera que se metam em sua vida. Suas companheiras inseparáveis são Fifi e Aparadeira, também beatas e fofoqueiras.

Chefe de gabinete do prefeito Lua Viana, dedica a sua vida à esposa Redonda e é o seu oposto, nunca se exalta. Nem com a rebeldia da filha Bia, saramandista. Tem o dom de consultar os ossos para prever a meteorologia, e sempre acerta.

Mulher de Zico, faz vista grossa para as escapadas de seu marido. É mãe de Laura, que fugiu de casa, e Zé Mario, que morreu numa emboscada e deixou um bebê, Stela. Criou a neta com todo carinho, mas mentiu que sua mãe havia morrido no parto.

Afastada da família há dez anos, volta à Bole-Bole depois de se dar mal no Rio e em São Paulo. Enfrenta o rancor do pai, Zico, e reacende seu desejo por Carlito, que virou sua cabeça no passado e a fez abandonar o dr. Rochinha em pleno altar.

Neta de Zico e Helena Rosado, filha do falecido Zé Mario, foi criada na fazenda, afastada do conflito entre as famílias rivais. Cercada por amor, é bastante unida à sua bisa, Candinha. Mas vive triste por não saber nada sobre sua mãe, morta no parto.

Uma das meninas de Risoleta, trabalha na sua pensão e, nas horas vagas, não se priva de distrair os clientes. Principalmente Pedro Vilar, um de seus amigos mais próximos. Mas tem uma queda mesmo é por João Gibão.

Trabalha na pensão de Risoleta, servindo as mesas do bar com Rosalice. Romântica de carteirinha, seu sonho é encontrar um bom homem e se casar. É apaixonada pelo dr. Rochinha e tem a ilusão de que pode fazê-lo se esquecer da dor de cotovelo do passado.

Abandonado no altar pela noiva Laura Rosado, que sumiu há 10 anos sem dar explicação, ele começou a beber e não parou mais. Saramandista e vereador, é o único médico da cidade, atende na botica de Cazuza e mora na pensão de Risoleta.

Saramandista, rege a Lira Euterpiana, concorrente da Filarmônica Bolebolense, conduzida pelo tradicionalista maestro Cursino. Apesar das brigas, Totó divide com Cursino a barbearia, que também é lanhouse, onde ganham a vida e fazem pirraça.

Tradicionalista roxo, rege a Filarmônica Bolebolense e passa o dia às turras com o rival Totó, maestro da Lira Euterpiana, seu sócio na barbearia. É casado com a beata Fifi, com quem tem sete filhas, e morre de medo que a esposa engravide de novo.

Bolebolense até o último fio de cabelo, é casada com o maestro Cursino, com quem tem sete filhas. Fofoqueira, nada lhe passa despercebido. Junto com Aparadeira e Redonda, forma o trio de beatas que resguarda a moral e os bons costumes da cidade.

Braço direito de Helena nos assuntos domésticos, cuida da casa e é paciente com as peraltices de Candinha. Honesta, leal e íntegra, não se mete nos assuntos da família Rosado, mas tem medo da influência que Zico exerce sobre Firmino, seu filho.