Meu Caminho é Te Amar Resumo | Novelas do SBT

Em 1942, a lavadeira e pintora Clarice (Carol Castro) dedica-se ao cuidado de sua filha pequena, Beatriz (Laura Morena), cuja vida foi marcada pela tragédia: seu pai foi brutalmente assassinado, após ser confundido com um bandido. Para ajudá-la, Clarice conta com o apoio de sua sogra, Carmem (Solange Couto), que administra um orfanato para crianças em Petrópolis. Com o sonho de exibir suas pinturas em uma exposição de arte, Clarice decide viajar até o Rio de Janeiro, planejando retornar logo em seguida para buscar a filha. No entanto, ao chegar à cidade, ela conhece Juliano Alencar (Fábio Assunção), um empresário herdeiro da Perfumaria Carioca, uma das maiores marcas de sabonete do país. Juliano se apaixona profundamente por Clarice, mas o romance enfrenta a oposição de sua mãe, Maristela (Lília Cabral), uma mulher ardilosa e manipuladora. Ao descobrir que a futura nora tem uma filha de outro homem, Maristela rejeita a relação. A situação se complica ainda mais com a presença de Valéria (Julia Stockler), uma antiga amante de Juliano, que exige que ele assuma a paternidade de uma filha que teve com ele.

Em uma discussão, Juliano acidentalmente mata Valéria, e Clarice, que presencia o crime, tenta fugir, mas acaba atropelada. Com o acidente, ela perde a memória, e Maristela vê nisso uma oportunidade para manipular a situação. Ela cria um falso passado para Clarice, com o intuito de encobrir o crime. Juliano, disposto a tudo para manter o relacionamento com Clarice, aceita a ideia de Maristela. Nesse processo, Clarice ganha uma falsa irmã, Zélia (Letícia Colin), uma mulher ambiciosa e secretária de Maristela na Perfumaria Carioca, além de uma nova filha, fruto do caso de Juliano com Valéria. O nome da criança é Bia (Maisa), uma jovem mimada, autoritária e manipuladora.

Dezesseis anos depois, em 1958, uma época marcada pelo otimismo cultural e político, com a popularização do rock and roll e o nascimento da bossa nova, Beatriz (Duda Santos) cresceu acreditando que sua mãe havia morrido. Ela trabalha como professora no orfanato da avó, em Petrópolis, até que um dia, ao ver uma foto de Clarice em uma revista, decide viajar até o Rio de Janeiro para procurar por ela. Quando a encontra, porém, Clarice não a reconhece e, para sua surpresa, acredita que Beatriz foi substituída por uma nova filha, Bia (Maisa), que se mostra uma jovem egoísta e manipuladora. Em meio a essa confusão familiar, Beatriz se apaixona por Beto (Pedro Novaes), o namorado de Bia, um jovem idealista, boêmio e adepto das festas e rodas de samba. Beto vive um conflito constante com seu pai, Raimundo (Danton Mello), um publicitário preconceituoso, e com sua mãe, Lígia (Paloma Duarte), que abandonou a vida social para seguir seu sonho de ser cantora, deixando Beto e seus irmãos para trás. Entre os irmãos, o ambicioso Ronaldo (João Vitor Silva) e a romântica Celeste (Débora Ozório) também enfrentam os desafios de uma família desestruturada.

O amor entre Beatriz e Beto é dificultado pela saúde fragilizada de Bia, que nasceu com uma condição cardíaca e usa sua doença para manipular Beto, mantendo-o preso ao relacionamento. Enquanto isso, Beatriz, além de lidar com os conflitos familiares e com a busca por sua identidade, também enfrenta o preconceito da sociedade ao tentar se tornar garota-propaganda da Perfumaria Carioca, a empresa de seu padrasto, Juliano. O reencontro com o passado e a luta pelo amor se tornam desafios complexos, onde Beatriz busca reconectar-se com sua mãe, desvendar segredos e lutar por seu lugar em um mundo marcado por relações de poder e manipulação.

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